Dia Internacional das Pessoas Idosas: o mundo precisa se adequar a novos tempos

Pensando em sensibilizar a sociedade para as questões que envolvem o envelhecimento e a necessidade de proteger e cuidar da população mais idosa, foi criado o Dia Internacional das Pessoas Idosas, que é comemorado todo dia 1º de outubro. 

A mensagem do dia do idoso é de não nos esquecermos daquela que pessoa que tanto nos ajudou no passado.

Devidos aos avanços da medicina, as pessoas estão vivendo mais e com qualidade de vida. Para se ter uma ideia, até 2050 o número de idosos deve dobrar em todo o mundo, o que exigirá uma mudança radical na sociedade.

A realidade do idoso no mundo muda a cada dia. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, rejeita o estereótipo de pessoas idosas como frágeis e dependentes. Apesar de muitas pessoas ainda taxarem os idosos como pessoas inativas, essa camada da sociedade contribui muito, seja na força de trabalho, na produção intelectual ou na produção social, sendo muitas vezes a principal fonte de renda de algumas famílias.

Segundo o relatório divulgado pela OMS em 2015, ações podem dar às pessoas mais velhas de hoje e amanhã a capacidade de inventar novas maneiras de viver.

A primeira ação é tornar os lugares em que moramos muito mais amigáveis ​​para os idosos. Bons exemplos podem ser encontrados na Rede Global de Cidades e Comunidades Amigas dos Idosos da OMS, que atualmente compreende mais de 280 membros em 33 países.

O realinhamento dos sistemas de saúde com as necessidades dos idosos também será crucial. Isso exigirá uma mudança de sistemas projetados para a cura de doenças agudas, para sistemas que podem fornecer cuidados contínuos para as condições crônicas que são mais prevalentes na idade avançada.

Os governos também precisam desenvolver sistemas de cuidados de longo prazo que possam reduzir o uso inadequado de serviços de saúde agudos e garantir que as pessoas vivam seus últimos anos com dignidade. As famílias precisarão de apoio para fornecer cuidados, liberando as mulheres, que muitas vezes são as principais cuidadoras dos membros mais velhos da família, para desempenhar papéis mais amplos na sociedade.