Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo
Artigo escrito por Rafael Bombein (CREF – 016866/SP) e editado pelo jornalista Fábio Busian (MTB 81800)
No dia 10 de março foi celebrado o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo; a data foi instituída com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos de uma vida sedentária e incentivar a prática regular de exercícios, seja qual for a modalidade.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 20% da população mundial adulta e 80% dos adolescentes são inativos fisicamente. Isso significa que um em cada quatro adultos e quatro em cada cinco adolescentes não praticam atividades físicas regulares; no Brasil segundo um levantamento feito pelo mesmo órgão, com dados coletados nos últimos 15 anos, indicam que praticamente um em cada dois adultos não faz atividades físicas suficientemente.
A OMS define atividade física como sendo qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que requeiram gasto de energia – incluindo atividades físicas praticadas durante o trabalho, jogos, execução de tarefas domésticas, viagens e em atividades de lazer.
A organização internacional considera como parâmetro a prática de, pelo menos, 150 min de esforço moderado por semana ou 75 minutos de esforço intenso.
O termo “atividade física” não deve ser confundido com “exercício”, que é uma subcategoria da atividade física, sendo planejada, estruturada, repetitiva e tendo como objetivo melhorar ou manter um ou mais componentes do condicionamento físico.
A atividade física regular é fundamental para prevenir e tratar doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como as doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais, diabetes e câncer de mama e de colo do útero. Essas enfermidades são responsáveis por 71% de todas as mortes no mundo, incluindo as mortes de 15 milhões de pessoas por ano com idade entre 30 e 70 anos.
Níveis regulares e adequados de atividade física resultam na:
- Melhora do condicionamento muscular e cardiorrespiratório;
- Aumento da saúde óssea e funcional;
- Redução do risco Hipertensão, Doença Cardíaca Coronária, Acidente Vascular Cerebral (AVC), Diabetes, Câncer de Cólon e de Mama e Depressão;
- Redução do risco de quedas, bem como de fraturas de quadril ou vertebrais;
- São fundamentais para o balanço energético e controle de peso.